1º Colóquio NAU Cemiteriais
Dos dias 11 a 13 de dezembro ocorrerá o 1º Colóquio NAU Estudos Cemiteriais. O evento tem o objetivo de – a partir dos desdobramentos do grupo de pesquisa NAU Estudos Cemiteriais da FFLCH, que surgiu em 2019, mostrar os estudos da área de conhecimento recente, o da antropologia da morte, dos mortos e do morrer. Também de revelar os avanços das pesquisas do laboratório em questão.
Desde a pandemia, a área tem recebido novos pesquisadores e desdobramentos de pesquisa. Também há o impacto causado pelas recentes privatizações do setor funerário na cidade de São Paulo, muito midiatizados, e com muitas consequências para a população em geral.
O laboratório tem articulação com o Grupo de Estudos de Antropologia da Morte (Geam), sediado na Universidade Federal do Pará (UFPA), e conta com pesquisadores de diversas universidades brasileiras. No exterior, tem articulação com universidades de outros países, especialmente a Universidade de Rovuma (Moçambique), na figura do professor António Alone, docente na Faculdade de Ciências Sociais e Filosofia daquela instituição.
Nos dias 11 e 12, ocorrerão mesas e palestras n o Centro MariAntonia, parceiro do colóquio. Já no dia 13, sábado, haverá atividades externas com oficina pelas ruas do bairro do cemitério do Araçá conduzida pelo estúdio Ceda el Paso e visita monitorada no Cemitério do Araçá promovida pelo Patrimônio Cultural Funerário SP e O que te Assombra.
Programação:
Dia 11/12 (quinta-feira) – Salão Nobre do Centro MariAntonia
Manhã (10h00–12h00): Palestra de abertura com José Guilherme Cantor Magnani (FFLCH-USP) sobre “Antropologia urbana: quando o campo é o cemitério”.
Intervalo para almoço
Tarde (13h30–15h30): Mesa redonda do LabNAU-USP: “Cemitério (também) é cidade”, com Aline Santos, Isabella Latorre, Marianna Sanfelicio, Pedro Lima e Priscila Cevada.
Intervalo (15h30–16h00): Divulgação de livros.
Tarde (16h00–18h00): Mesa redonda “Memória e Patrimônio”, com apresentações sobre expedições etnográficas em Paranapiacaba e sobre patrimônio funerário e necroturismo.
Dia 12/12 (sexta-feira) – Salão Nobre do Centro MariAntonia
Manhã (10h00–12h00): Palestra híbrida com António Alone Maia, Salvador Manuel de Sousa e Sóstenes Valente Rego sobre “Contextos fúnebres nas sociedades africanas” e desafios glocais em Moçambique.
Intervalo para almoço
Tarde (13h30–15h30): Mesa redonda do GEAM: “A morte, os mortos e o morrer: práticas, memórias e afetos”, com Elisa Rodrigues, Marcelo Alves e Weverson Bezerra.
Intervalo (15h30–16h00): Divulgação de livros.
Dia 13/12 (sábado) – Atividades de campo
Manhã (das 09h00 às 14h00): Oficina “Caminhando entre araças, lápides e araucárias: a cidade ao redor dos cemitérios paulistanos”. Com Estúdio Ceda El Paso (Jessica Andrade e Ricardo Silva)
Inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfGlbg4mokSsAaqgwKknbYIRd5xJGwTCeRYG32y2Nn174Bspg/viewform
Tarde (15h00 às 17h30): Visita monitorada “Araçá e suas vozes” no Cemitério do Araçá, conduzida por Viviane Comunale (Patrimônio Cultural Funerário SP) e Thiago Souza (O que te Assombra).
Inscrição: https://www.even3.com.br/sao-paulo-1312-as-15-00-visita-monitorada-araca-e-suas-vozes-670426/
Participe dessas reflexões sobre antropologia urbana, memória, patrimônio e as múltiplas dimensões sociais e culturais dos espaços cemiteriais.

