A equipe de pesquisadores composta por Julio Talhari, Fabiano Ramos Torres, Marciano Kappaun, Priscila Cevada e o professor José Guilherme Magnani, após período de pré-campo no final de 2018, passa a desenvolver em 2019 um projeto etnográfico a fim de identificar usos e práticas possíveis no Museu do Ipiranga e pensar formas de ocupação alternativas — já que o edifício está fechado para reforma desde 2013, com abertura prevista para 2022. A intenção é também registrar as representações simbólicas das pessoas em relação ao museu.
As frentes que serão exploradas no projeto incluem caminhadas etnográficas e o acompanhamento de experimentos de ocupação, com intuito de ao mesmo tempo manter o museu em atividade e captar relações de sociabilidade no espaço museológico e entorno, bem como as relações com arquitetura e obras do acervo. As primeiras atividades acompanhadas neste ano foram o TRANSarau, parceria entre o Sesc Ipiranga e o Museu Paulista, que aconteceu no último sábado (16/02), e um encontro do Museu Ipiranga Escuta (reunião com representantes de entidades da região do Ipiranga), que ocorrerá ainda hoje (21/2).